sexta-feira, 21 de março de 2014

Cobra Coral

Hoje (21/03/14), no período que antecedeu o recreio do turno matutino, alunos visualizaram uma cobra coral fugindo para debaixo do palco de madeira no pátio da escola.

Durante o recreio as coordenadoras Ivanete e Eurides e a pedagoga Gracielle impediram que os alunos se aproximassem do palco. Em um momento a cobra tentou sair, mas, devido a movimentação, retornou ao palco, nesse instante os alunos se agitaram, porém, não havia risco pois estava afastados do palco.

Somente na quinta aula, com uma operação coordenada pelo professor Ronaldo e a ajuda de algumas pessoas, foi possível capturar o animal e devolvê-lo à natureza em local adequado e longe de residências.

A pedagoga registrou o momento e você pode conferir as fotos abaixo:






Professor Ronaldo se preparando para capturar a cobra.








Momento em que a cobra é libertada





Acuados, bichos invadem cidade

Devastação das matas e expansão dos centros urbanos empurram animais silvestres para as áreas habitadas. O susto é inevitável
Publicado em 16/11/2011 | 
Ponta Grossa - Em menos de um mês, duas onças-pardas invadiram áreas urbanas no Paraná. No final de outubro, um animal apareceu no quintal de uma casa em Tibagi, nos Campos Gerais, e no início de novembro outro felino surgiu dentro de uma churrasqueira em Corbélia, no Oeste do estado. Neste ano, a imprensa registrou pelo menos 30 casos de animais silvestres que saíram de seus refúgios naturais e foram encontrados em perímetros urbanos. A expansão das cidades e a consequente devastação da flora são alguns motivos para afugentar os animais selvagens de seu hábitat.
Segundo estudo da Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre 2008 e 2010 foi desmatado um total de 20.867 hectares no Brasil. Os estados com desflorestamento mais crítico são Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, que perderam 12.524, 2.699 e 2.149 hectares, respectivamente.
Sem local adequado para viver, os animais se deparam com a necessidade de percorrer outros espaços para conseguir alimentos. “A ausência de grandes áreas naturais para espécies que necessitam desses espaços, como as suçuaranas (onças-pardas), as empurra para as áreas urbanas”, enfatiza o professor de Zootecnia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Fernando Passos. Ele também atua no grupo de pesquisas de biodiversidade, conservação e ecologia de animais silvestres da instituição.

Apesar de não existir estudos científicos e dados oficiais de quantos animais selvagens são capturados dentro das cidades, o pesquisador atesta que é notório o aumento de ocorrências desse gênero com o passar dos anos. “Isso porque os ambientes naturais estão sendo reduzidos e destruídos”, afirma Passos. Já para o superintendente estadual do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Hélio Sydol, é arriscado apontar uma causa específica para a invasão urbana dos animais.

“O que podemos dizer é que está acontecendo algum problema e que merece ser estudado. Muito provavelmente seja, de fato, a destruição do hábitat desses animais”, diz. Ele explica que com a destruição da “moradia” do bichano, uma das consequências será a falta de alimentos. “Atraídos pelo cheiro de comida, alguns animais acabam invadindo as cidades. A gente percebe que esses casos estão mais frequentes. Sinal de que alguma coisa muito séria está acontecendo”, salienta Sydol.

Desequilíbrio ambiental

Como o universo ecológico é regido, entre outros fatores, pela cadeia alimentar, no qual um ser vivo depende de outro para sobreviver, quando um animal não encontra comida em seu hábitat é evidente que ocorre um desequilíbrio entre fauna e flora. Passos explica que esse desequilíbrio reside especialmente na degradação ambiental, que faz com que as áreas urbanas acabem ficando cada vez mais próximas de florestas, por exemplo. “Esse fato provoca os conflitos nos quais a fauna sempre acaba sendo o elo mais prejudicado”, comenta.

Para o ambientalista Marco Ciampi, presidente da organização não governamental Arca Brasil, que defende a proteção animal, o homem está agindo diretamente para provocar o desequilíbrio da natureza. “As fronteiras agrícolas estão crescendo cada vez mais perto das florestas. Isso acaba com o reduto da fauna, quando na verdade o animal deveria ter condições de se garantir em seu habitat. Mas isso, infelizmente, não está ocorrendo”, salienta.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1192486

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