quinta-feira, 20 de junho de 2013

Atividade 5ª série

O clima em mutação

O que d      O que dizem os cientistas sobre as chuvas na Europa e o fogo que destruiu florestas no Brasil e em Portugal.

Furacões cada vez mais constantes. Chuvas torrenciais como as que provocaram deslizamento de terra e enchentes na Suíça, Alemanha e Áustria. E que soaram o alarme na Romênia, onde milhares ficaram desabri­gados e mais de três dezenas morreram arrastadas pelas enxurradas. A lista de catástrofes climáticas da semana passada inclui ainda o verão mais quente dos últimos 15 anos na Península Ibérica. Só em Portugal, foram mobilizados quatro mil bombeiros, quase mil veículos e 40 aeronaves para conter a fúria das chamas que destruíram uma área verde do tamanho de 30 mil campos de futebol.
No Brasil, a má notícia ficou por conta das chamas que engoliram metade de um parque nacional na ilha Bandei­rante, no Paraná. São todos sinais da tão anunciada mudança climática, certo?
A resposta é sim e não. Quando se trata de prever o clima, não há certezas absolutas. "É impossível garantir de pés juntos que o aumento na incidência desses even­tos extremos não seja consequência da mudança climática", diz o pesquisador - Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo (USP). "Mas também é impossível garantir que seja", completa.
Estudar o clima é uma atividade com­plexa por vários motivos. Primeiro porque as análises meteorológicas levam muitas coisas em consideração, como a quantidade de poluentes emitidos pelas chaminés e a capacidade de as florestas em absorver esses gases causadores do efeito estufa, que criam uma capa protetora e impedem o calor do Sol de voltar ao espaço. Também não existe um único sistema de previsão climática, o que inviabiliza análises comparativas.
Por último, é impossível colocar em prática experimentos de longo prazo. A verdade é que não há conhecimento suficiente para garantir as flutuações do clima no médio e longo prazo. Diante da tamanha ignorância, os cientistas alertam, é importante cuidado com o que lançamos na atmosfera. "Não pode­mos tratá-Ia como uma gigantesca lata de lixo porque isso cedo ou tarde pode trazer sérias consequências", avisa Artaxo. Ele compara o clima da Terra a um doente:
"Enquanto não se sabe qual é a doença, o melhor remédio é não abusar"
[ ...]

DARLENE MENCONI. ISTO É. 21 set 2005
(Fragmento).

Vocabulário:

torrenciais –abundantes/excessivas

incidência –ocorrência
inviabiliza- impede/impossibilita
flutuações- mudanças

Responda em seu caderno:

1.Este texto é trecho de uma reportagem publicada numa revista.

a)Qual o título?

b)Quem escreveu?

c)Em qual revista foi publicado?


2..Qual é o assunto abordado no texto? Assinale a alternativa correta:

a)(   ) poluição ambiental                           
b)(    ) ecologia
c)(   ) chuvas e queimadas na América do Norte 
d)(   ) mudanças climáticas Brasil e exterior

3.O que os cientistas já concluíram a esse respeito? Assinale a alternativa correta:

a)(   ) a culpa é só do ser humano
b)
(   ) o ser humano não tem culpa do que acontece
c)
(   ) que ainda não há conhecimento suficiente para explicar as causas dessas mudanças climáticas.
d)
(    ) é um problema da própria natureza


4.As informações da reportagem foram obtidas junto a um especialista. Qual o nome dele?

5.Por que os cientistas nos aconselham a tratar a natureza com maior respeito?

6.Na sua opinião, como o homem tem tratado a natureza? O que tem contribuído para que ocorram tantas mudanças climáticas?


7. Cite um problema ambiental recente que foi amplamente divulgado pela mídia (qual, em que local e as consequências).

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